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As bases da nossa conquista!

  • quadrangulartemplo
  • 22 de dez. de 2015
  • 5 min de leitura


As bases da nossa conquista!



Êxodo 17:12 “Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr do sol”.


Refidim (localização): lugar entre o deserto de Sim e o Sinai. Refidim significa: Refrigério. Logo após a murmuração por água no deserto, e pouco antes de chegarem ao Sinai, onde Deus lhes daria as Tábuas da Lei. Este foi o primeiro conflito armado enfrentado por Israel na saída do Egito, após a tentativa de cerco dos exércitos de Faraó por incrível que pareça as maiores batalhas que enfrentamos, muitas vezes, são enfrentadas nos ambientes que menos esperamos. Quando o povo de Israel estava a caminho da Terra Prometida, uma dessas batalhas foi travada num lugar chamado Refidim que significa “lugar de descanso”. Ora, o lugar que deveria ser um lugar de descanso se tornou num lugar de grande batalha. Entretanto, nesse mesmo lugar foram lançadas as mais importantes bases de uma conquista. Antes, porém, de reparti-las com você, preciso fazer algumas considerações, que certamente nos ajudarão a estabelecer a conquista que nos está proposta. A Bíblia diz que essa batalha foi travada contra um povo conhecido como Amalequita. O Novo Testamento amplia o nosso entendimento ensinando-nos que “a nossa luta não é contra carne ou sangue, e sim contra os principados e potestades.”.


Ou seja, nossa luta é contra espíritos malignos que exercem uma influência maligna, muitas vezes, através das pessoas que amamos ou situações que não esperamos. Jesus disse que os inimigos do homem seriam os da sua própria casa.


Mateus 10:36 E, assim, os inimigos do homem serão os seus familiares.


Existem algumas características nos amalequitas, que nos ajudarão a discernir uma situação, uma palavra ou uma pessoa que está debaixo da influência maligna exercida contra nós.


Em primeiro lugar : Os amalequitas são aqueles que habitam nos arredores. Este povo habitava a região sul de Israel conhecida como Neguebe ou Cades. Pode com muita propriedade ilustrar aqueles que nos cercam, insistem em ter uma “aliança” conosco; porém, nunca se tornam um de nós. Entretanto, conseguem exercer influência em nossa vida através da linguagem, vestimentas, modismos, etc.

Em segundo lugar : os amalequitas são aqueles que habitam nos vales (Números 14:25). Embora o local fosse cercado por montes, os amalequitas decidiram habitar os vales. Esse aspecto ilustra aqueles que, mesmo diante das bênçãos, insistem em valorizar as lutas, os inimigos, etc. Ao invés de nos levarem para os montes através da voz profética, insistem em nos levar aos vales através de uma linguagem de derrota e pessimismo.


Em terceiro lugar : Outra característica dos amalequitas é que eles se opunham as conquistas do povo de Deus (I Samuel 15:2). Uma das revelações que o Senhor tem ministrado ao meu coração nos últimos dias é de que, quanto mais caminhamos em direção a nossa conquista, mais oponentes surgirão. Veja com atenção como aumenta o número dos oponentes à medida que Neemias reconstrói os muros da cidade. Neemias 2:10 ao 19; 4:1,2 e 7).


Em quarto lugar : Por último, os amalequitas são aqueles que nos roubam a semeadura (Juízes 6:3 e I Samuel 14:48). Uma das maiores ferramentas disponibilizadas ao exército do Senhor chama-se Consolidação. Precisamos receber uma revelação do Senhor acerca desse assunto e para isso, sugiro a leitura de: II Samuel 23. Precisamos assumir o mesmo compromisso assumido por: Josebe, Bassebete, Eleazar, Samá, Abisai e Benaia. Assim, nossa colheita será abundante e nosso fruto fiel. Deus está levantando um exército para declarar guerra contra os amalequitas. Um exército que tem rosto como de leão, garra de leoa e pés ligeiros como a gazela.

Você deseja fazer parte desse exército que caminha para a conquista?


As três bases para a conquista.


A primeira base : É a base da obediência. Os vs. 9 e 10 dizem que Josué fez conforme a direção de Moisés. Mesmo diante das estratégias mais “absurdas” precisamos corresponder à voz dos nossos líderes. A obediência de Josué o qualificou para substituir Moisés! Imagine os grandes problemas que Josué teria na ocasião dos muros de Jericó caso ele tivesse sido rebelde na batalha contra os amalequitas. Tudo o que semearmos, colheremos!


A segunda base É a base da unidade. Infelizmente, ainda temos uma noção muito vaga a respeito de unidade. Entretanto, quero fazer algumas considerações que nos ajudarão a viver a unidade:


A) Precisamos de unidade, por que as mãos do meu líder pesam ele é gente como eu e você. Moisés era um homem comum como todos nós.

B) Eu preciso somar com meu líder. Não fazemos parte de uma equipe para competir uns contra os outros. Fazemos parte de uma equipe para completar. É impressionante como dentro de uma equipe existem dons e talentos que nos capacitam a conquista;

C) Eu preciso entender que a vitória do meu líder é a minha vitória, e a derrota do meu líder é a minha derrota; a honra do meu líder é a minha honra, a desonra do meu líder é a minha desonra;

D) Eu preciso sustentar os meus líderes através da intercessão.


A terceira base: É a base para a minha conquista é um estilo de vida: levantar altares. Imediatamente após a vitória, Moisés levanta um altar ao Senhor e o chama JEOVÁ NISSI - O Senhor é a nossa Bandeira (vs. 15). O motivo da vitória dos israelitas em Refidim não estava na capacidade de Josué, na estratégia, no poderio bélico do exército, mas em Deus.

Por isso, quando as mãos de Moisés eram levantadas, o povo prevalecia. Quando as mãos abaixavam, prevaleciam os amalequitas.


Você está disposto a deixar de “assistir” a história para poder realiza la ?


Você esta disposto a sustentar as mãos do seu líder?


Então qual é a atitude a ser tomada?


Nossas mãos são muito importantes, pois elas são a expressão dos nossos sentimentos e do nosso caráter. Com elas falamos, oramos, pedimos, doamos, batemos, trabalhamos, ofendemos, acalmamos, aplaudimos, desdenhamos, insultamos, acarinhamos, ajudamos, atrapalhamos, sinalizamos, chamamos e com as mãos erguidas Moisés derrotou o poderoso exército de Amaleque.


Êxodo 17: 10 “E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia.”


Aquilo foi um símbolo, uma lição de que há sempre mãos sustentando a Obra de Deus. As mãos que sustentam a Obra de Deus nem sempre são visíveis, nem sempre sabemos quem está pagando o preço pelas vitórias. São mãos que oram, que intercedem, que se comprometem, que se doam, que sustentam financeiramente as missões e a evangelização. Na Obra de Deus há lugar para todo tipo de mãos, algumas não podem sair evangelizando as pessoas, mas sustentam a igreja com suas ofertas e dízimos. Outras não podem contribuir financeiramente, mas pregam o Evangelho do Reino, se dispõem em sair de suas casas, de suas cidades e vão para lugares muitas vezes perigosos, misteriosos, cheios de desafios e renúncias. O fato de levantar a mão e o povo prevalecia, entendo que era uma forma de dizer, quando Deus (que está acima) está na frente somos sim vitoriosos; ganharemos por que Ele está conosco. E quando a mão de Moisés abaixava, não era mais Deus que estava na frente. Precisamos perceber que temos que colocar Deus acima de qualquer coisa em nossas vidas. As mãos de Moisés simbolizavam dependência do Senhor.


Conclusão


Junte suas mãos a de milhares de mãos de boa vontade que pegam no arado sem olhar para trás esteja sempre ao lado do seu líder, pois só desta forma podemos cantar o hino da vitória. Muitas vezes não somos mais abençoados por que os braços do nosso Líder esta muito cansado e as suas mãos estão baixadas e sem forças. Imagine se Arão e Hur apenas ficasse ali cobrando um posicionamento de Moises e não tivesse a intenção de sustenta-lo segurando os seus braços? Certamente Israel teria perecido. Que Deus nos ajude!


 
 
 

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